Descubra o percurso de sucesso do iib Cabo Verde de uma pequena subsidiária até se tornar numa das instituições bancárias de referência no arquipélago.

História

O international investment bank, S.A. iniciou a sua atividade no mercado cabo-verdiano em julho de 2010 como uma entidade subsidiária financeira integralmente detida pelo Novo Banco (NB). Em 2018, como parte da sua estratégia de aquisições, o iibGroup adquiriu 90% do capital do BICV, mantendo o NB como acionista de referência.

Um ano depois, ‘nasceu’ o iib Cabo Verde (iibCV) com objetivos muito claros: contribuir para o desenvolvimento do setor financeiro local, importando as melhores práticas da indústria para o país, a fim de competir não apenas a nível local, mas globalmente. Esta iniciativa foi vista como uma forma de retribuir à sociedade, trabalhando em estreita colaboração com as comunidades locais, capacitando-as e proporcionando melhores oportunidades, em linha com a filosofia do Grupo: “Transformar Vidas.”

Percurso e Reconhecimento

Em 2019, o iibCV era uma das instituições financeiras mais pequenas de Cabo Verde e apresentava prejuízos acumulados dos anos anteriores. Em 2020 reformulou a sua estrutura orgânica, posicionamento no mercado e modelo de negócios. Através de um modelo de governança aberto e participativo, os colaboradores do iib criaram o programa “6 meses / 6 causas” em plena pandemia da Covid-19, através do qual apoiaram iniciativas sociais importantes para a comunidade em parceria com instituições meritoriamente selecionadas. Em 2021, o iib formalizou a sua Política de Responsabilidade Social, realizando ações como campanhas de doação de sangue, eventos de Natal Solidário e concessão de bolsas de mérito para estudantes. Além disso, comprometeu-se a valorizar o seu Capital Humano com um programa intensivo de formação e estruturas de remuneração variável. Com uma nova gestão, altamente qualificada e experiente em diferentes mercados, o iibCV tornou-se uma organização mais dinâmica e ágil, passando a ser o terceiro maior banco por ativos, o mais solvente e com o menor rácio de incumprimento da sua carteira de crédito em 2021.

Em 2022, o iibCV registou um crescimento significativo do seu balanço, sem aumentar significativamente os ativos ponderados pelo risco, e melhorou expressivamente a sua rentabilidade. Os seus ativos cresceram 22,5%, ultrapassando os 333 milhões de euros, os recursos de clientes cresceram 20%, chegando a quase 162 milhões, e o capital próprio cresceu 25,3%, atingindo 20,3 milhões. Para 2023 espera-se que o banco continue a crescer e supere os resultados do ano anterior, alcançando o melhor desempenho histórico pelo terceiro ano consecutivo. Além dos resultados financeiros, o Banco Central de Cabo Verde (BCV) destacou que o iibCV não recebeu reclamações de consumidores financeiros em 2022, o que é motivo de orgulho para a equipa de gestão e para todos os que trabalham no banco. O iibCV tem presença física nas ilhas de Santiago, São Vicente e Sal, emprega cerca de 50 colaboradores e recebeu prémios e certificações pelo trabalho desenvolvido em Cabo Verde, incluindo a certificação como “Great Place to Work” pelo segundo ano consecutivo, os vários prémios atribuídos pela Bolsa de Valores de Cabo Verde pelo desempenho no mercado de capitais e a recente certificação, atribuída por uma entidade internacional independente, de conformidade com a norma ISO 31000:2018 Risk Management.

Absa Africa Financial Market Index 2023

Cabo Verde alcançou a 16ª posição no Índice de Mercados Financeiros Africanos da Absa, entre 28 nações africanas, marcando a primeira inclusão na história do país. O relatório destaca a emissão bem-sucedida da “iib Marine and Ocean-based Blue Bonds” pelo iibCV, em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e Joint SDG Fund. Esta emissão pública obteve uma procura equivalente a 150% da oferta, com mais de 20% das subscrições provenientes de não residentes, incluindo Angola, Uganda, Portugal, França, Luxemburgo, Itália, EUA e Suíça. O compromisso do iibCV com a inovação e a contribuição ativa para elevar a posição de Cabo Verde nos mercados financeiros globais é reconhecido neste relatório.

Compromisso com a Sociedade e Sustentabilidade

O iibCV trabalhou e continua a trabalhar com vários stakeholders, tendo estabelecido parcerias com instituições de ensino, hospitais e ONGs em Cabo Verde. No ano passado emitiu Obrigações Sociais em cooperação com as Aldeias Infantis SOS e, em 2023, emitiu as primeiras Obrigações Azuis em Cabo Verde (iib Marine and Ocean-Based Blue Bonds), destacando o compromisso com a valorização do Mar e dos Oceanos no país. Nos últimos três anos, os programas de responsabilidade social implementados pelo iibCV impactaram mais de 50 mil pessoas. Recentemente, o iibCV aderiu ao Pacto Global das Nações Unidas, uma plataforma voluntária para práticas empresariais responsáveis, alinhando as suas operações e estratégias com dez princípios universais nas áreas de direitos humanos, trabalho, ambiente e anticorrupção. O Pacto Global da ONU é a maior iniciativa de sustentabilidade corporativa do mundo, com mais de 15.000 empresas e 3.800 signatários não empresariais de mais de 160 países e mais de 69 Redes Locais.

Nesta entrevista exclusiva, o Presidente do Conselho de Administração do Banco Internacional de Investimento (BII), Sohail Sultan, fala sobre como o foco é continuar a crescer a franquia africana, porque acredita que existem enormes oportunidades para construir uma instituição financeira regional focada em facilitar e financiar o comércio regional. Quanto a Cabo Verde e às operações na África Ocidental, a ênfase no futuro será cada vez mais a tentativa de posicionar a instituição para captar, apoiar e gerir muitos destes fluxos de transacções financeiras regionais.

Sendo o único finalista que tem uma presença física em Cabo Verde, considera isso uma vantagem?

“É evidente que o facto de estarmos presentes em Cabo Verde nos dá uma vantagem. Conhecemos e compreendemos o mercado, a cultura e as pessoas. Temos trabalhado em estreita colaboração com o Governo e o Banco Central do país e valorizamos as relações que construímos e cultivámos ao longo dos anos em Cabo Verde. Temos um bom e sólido historial no mercado e todos os principais intervenientes sabem que adquirimos uma instituição que estava classificada na oitava posição e que, sob a nossa liderança, é, hoje, o terceiro banco mais importante de Cabo Verde.”

Quais são os principais desafios que prevêem em relação a esta aquisição e como esperam ultrapassá-los?

“Em qualquer aquisição, um dos principais desafios é a transição suave da propriedade. Tendo já passado por este processo em Cabo Verde, estamos numa posição única para assumir este desafio, à espera do inesperado e sem complacências. Como sempre, estamos disponíveis para responder a quaisquer preocupações que os reguladores possam ter, porque a integridade e a transparência são valores de que não abdicamos ao longo de todo o processo. As duas componentes mais importantes deste processo são as pessoas que trabalham na instituição e os clientes que continuaremos a servir.”

“O sector bancário continua a atravessar um período difícil, mas, enquanto pequeno grupo, continuamos a crescer razoavelmente bem, especialmente tendo em conta a complexidade dos mercados em que operamos.”

O que vos traz a Portugal?
“O nosso interesse por Portugal resultou da estratégia de base que pretendemos seguir, a de criar um banco focado nos mercados emergentes. Para nós, os mercados emergentes são a África Oriental, o corredor comercial Etiópia-Djibuti, a África Ocidental, sobretudo os países africanos de língua portuguesa, o Médio Oriente, nomeadamente o CCG [Conselho de Cooperação do Golfo] e o Sul da Ásia.”

Qual é a vossa estratégia?
“Temos uma estratégia com duas vertentes. Queremos continuar a fazer crescer o grupo organicamente e também inorganicamente através de aquisições. O crescimento orgânico ocorre como parte do nosso desenvolvimento e crescimento contínuos nos mercados que cobrimos do ponto de vista bancário (África Ocidental, África Oriental, Caraíbas e Médio Oriente).”

O iib foi certificado como um Great Place to Work® no Barém. Após a realização de um inquérito aos colegas, o iib obteve uma classificação extremamente elevada em todos os parâmetros, desde a cultura do local de trabalho à colaboração, desde a política de portas abertas ao trabalho de equipa e camaradagem.

iib classificado iib classificado a 100% nos seguintes domínios:

• Este é um local de trabalho fisicamente seguro.
• Aqui, as pessoas são tratadas de forma justa, independentemente do seu género.
• Tendo tudo em conta, diria que este é um ótimo local para trabalhar.
• Aqui, as pessoas são tratadas de forma justa, independentemente da sua idade.
• As pessoas celebram eventos especiais por cá.

Na ocasião, o Diretor Executivo Sohail Sultan afirmou: Estamos empenhados em continuar esta tendência extremamente positiva e em criar um ambiente exemplar para todos os nossos colegas. Gostaria de expressar o meu apreço e agradecimento pelas vossas contribuições. Vamos celebrar juntos esta conquista e continuar a defender os nossos valores à medida que avançamos. É uma honra liderar um grupo tão notável de pessoas.

iib felicita toda a equipa por este marco extraordinário.

Sobre o Great Place To Work
O Great Place To Work ® (www.greatplacetowork.me) é a autoridade global em culturas de local de trabalho de alta confiança e alto desempenho. Através de ferramentas de avaliação exclusivas, serviços de consultoria e programas de certificação, o Great Place To Work ® reconhece os Best Workplaces™ em todo o mundo numa série de listas nacionais, incluindo as publicadas pela revista Fortune (EUA) e nos principais meios de comunicação social do Médio Oriente. O Great Place To Work ® fornece as referências, a estrutura e a experiência necessárias para criar, manter e reconhecer culturas de local de trabalho excepcionais.

Com a emissão pública das Obrigações Azuis denominadas de iib Marine & Ocean-Based Blue Bonds, que teve lugar no passado mês de Janeiro durante o evento “THE OCEAN RACE MINDELO SUMMIT”, o Banco Internacional de Investimento (iib West Africa) em conjunto com a Bolsa de Valores de Cabo Verde, foram convidados pela Bolsa de Dívida e Valores de Angola (BODIVA) a participar como oradores na IV Edição do Fórum BODIVA em Angola, com o objectivo de partilhar experiências no desenvolvimento do mercado de capitais e melhores práticas ESG.

À margem do Fórum, o iib e a BODIVA assinaram um Memorando de Entendimento que visa o desenvolvimento do mercado de capitais, a estruturação do desenvolvimento e a colocação de instrumentos financeiros, assegurando a sua adequação ao mercado.

Comprometeram-se ainda a assegurar contactos entre as duas instituições, dado o interesse mútuo no desenvolvimento do Capital Humano, através da partilha de conhecimentos e da promoção da educação e da literacia financeira.

“Trabalhando em parceria com o Governo permitir-nos-á satisfazer a necessidade de melhores infra-estruturas através do desenvolvimento estratégico.”

Sohail Sultan, CEO

Os iib Blue Bonds, denominados “iib Marine and Ocean-Based Blue Bonds”, cuja emissão foi anunciada no evento “THE OCEAN RACE MINDELO SUMMIT”, que contou com a participação de ilustres personalidades como o Secretário-Geral das Nações Unidas, Dr. António Guterres, o Primeiro-Ministro de Portugal, Dr. António Costa e o Primeiro-Ministro de Cabo Verde, Dr. Ulisses Correio e Silva constituem a primeira emissão desta natureza em Cabo Verde, representando um marco decisivo no processo de valorização do Mar e Oceanos do país.

A emissão destas obrigações visa viabilizar o desenvolvimento de projetos estruturantes na área da Economia Azul, bem como dedicar um mínimo de 50.000.000 CVE ao desenvolvimento e inclusão financeira no mesmo setor, viabilizada através de financiamento direto ou através da identificação e desenvolvimento de parcerias estratégicas inovadoras destinadas a apoiar o acesso ao crédito de pequena escala para indivíduos e pequenas empresas nos setores marítimo e pesqueiro sustentável.

O evento de lançamento, que teve lugar pelas 18h00 do passado dia 23 de janeiro de 2023, no porto do Mindelo, a bordo do navio alto OOSTERSCHELDE atracado, foi presidido pelo Vice-Primeiro Ministro e Ministro das Finanças, Dr. Olavo Correia, e contou com a presença pelos Ministros do Mar e Ministro da Cultura e das Indústrias Criativas, Turismo, Transportes e Agricultura.

Os lucros do iib Cabo Verde, um banco liderado pelo grupo iib no Bahrein e detido em 10% pelo Novo Banco português, aumentaram 77% em 2021, para três milhões de euros, o melhor resultado da história da instituição.

A informação consta do relatório e contas 2021 do international investment bank Cabo Verde (iibCV), que prevê a aplicação deste resultado apenas em reservas legais (10%) e outras reservas (90%), sem distribuição de dividendos, como já tinha acontecido em 2019 e 2020 para evitar as repercussões económicas da pandemia da covid-19.

iibCV fechou 2021 com um lucro líquido de mais de 337,1 milhões de escudos (três milhões de euros). Este desempenho compara com lucros de 190,3 milhões de escudos (1,7 milhões de euros) em 2020 e 147,2 milhões de escudos (1,3 milhões de euros) em 2019.

No relatório e contas, a administração da iibCV sublinha que os níveis de solvência e liquidez se situavam em 31% no final de 2021 e 441 milhões de escudos (quatro milhões de euros), respectivamente, proporcionando “um posicionamento acomodatício da estrutura patrimonial”, terminando o ano com um crescimento de 77% do rendimento líquido, “constituindo o melhor resultado da história da instituição”, em mais de dez anos de actividade em Cabo Verde.

Para “ganhar o momento”, ainda marcado pela crise económica provocada pela pandemia de 2021, a administração sublinha que se manteve “fiel à execução das variáveis fundamentais” do plano estratégico, “o que resultou num crescimento do balanço em 53% [para 30 mil milhões de contos, 270,5 milhões de euros], através de fontes de financiamento mais eficientes e diversificadas, permitindo uma estrutura de activos com uma rentabilidade ponderada pelo risco superior”.

Esta gestão, acrescenta, reflectiu-se também no aumento do produto bancário em 41%, para 725,4 milhões de escudos (quase 6,6 milhões de euros), dado o “aumento da margem financeira em 12% e da margem complementar em 301%”.

“No que diz respeito à carteira de crédito, importa destacar a gestão proativa da carteira, que permitiu um acompanhamento diferenciado dos clientes, factor determinante na recuperação dos créditos em incumprimento (NPL), cuja proporcionalidade foi fixada em 1,49%”, diz. no relatório e contas. A carteira global de crédito do banco cresceu 1% em 2021, para quase 5,5 mil milhões de escudos (49,6 milhões de euros).

A carteira de crédito vencido (mais de 90 dias) totalizou assim cerca de 80,7 milhões de escudos (730 mil euros).

O banco fechou 2021 com capitais próprios positivos de 1.789 milhões de escudos (16,1 milhões de euros) e ativos totais superiores a 30 mil milhões de escudos (270,5 milhões de euros), para passivos de 28,2 mil milhões de escudos (254,4 milhões de euros), praticamente metade correspondente a depósitos de clientes.

Os recursos de clientes, em depósitos, registaram um crescimento homólogo de 5%, para quase 14,9 mil milhões de escudos (134,4 milhões de euros). O iibCV, até 2019 denominado Banco Internacional de Cabo Verde (BICV) e anteriormente Banco Espírito Santo Cabo Verde, iniciou a sua atividade em julho de 2010 e até meados de 2018 era integralmente detido pelo Novo Banco de Portugal.

A 11 de julho de 2018, após aprovação dos órgãos de fiscalização, 90% das ações representativas do capital social foram adquiridas pelo iib Group Holdings WLL (iibGroup), sediado no Reino do Bahrein, que tem como objetivo a aquisição e gestão de ativos bancários no Médio Oriente e África.

A redenominação de BICV para iibCV só ficou concluído em meados de 2019, mantendo-se o Novo Banco (através do Novo Banco África) na estrutura acionista, com uma participação minoritária de 10%.

Com um capital social de 1.433 milhões de escudos (13 milhões de euros), o iibCV tem atualmente presença física nas ilhas de Santiago e do Sal e conta com cerca de 40 colaboradores.

“Apesar da pandemia, mantivemo-nos fiéis à execução das variáveis fundamentais do plano estratégico”.

Francisco Ferreira, Director Executivo (CEO) do iib Cabo Verde

Trabalhando com Sounah-Alhaya e outras organizações de caridade, o iib Djibouti aproximou-se da comunidade para ajudar a aliviar o fardo de Eid-ul-Adha. As actividades centraram-se em torno da distribuição de sacos de alimentos a famílias carenciadas para ajudar com o sentimento de festejo após o jejum. Também foi distribuído vestuário infantil e foi realizada uma festa para as crianças celebrarem a ocasião. O iib também fez uma doação à escola para crianças com necessidades especiais.